Saúde

Estimular o cérebro não evita Alzheimer, mas retarda os sintomas da doença

A ODONTOLÓGICA é a principal Clínica da Chapada Diamantina. Atende as regiões de Itaberaba, Iaçu, Boa Vista do Tupim, Ruy Barbosa, Itaetê, Marcionílio Souza, Wagner, Utinga, Lençóis, Andaraí, Nova Redenção, Lajedinho, Ibiquera. Realiza atendimentos com especialistas em odontologia nas áreas de ortodontia, implantes, cirurgia, endodontia (tratamento de canal), odontopediatria, restaurações, periodontia, laserterapia, estética. Procedimentos Realizados: Restaurações, Estética, Periodontia, Tratamento de canal, Ortodontia, Aparelho ortodôntico, Extrações, Profilaxia, Remoção de tártaro, Implante, Enxerto ósseo, Levantamento de seio maxilar, Implantes Carga Imediata. Dr. Gardel Costa é Doutorando, Mestre e Especialista em Implantes, Especialista em Ortodontia, pós-graduado pela New York University.

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Ao contrário do que acreditava-se até então, os voluntários que relataram maiores níveis de estimulação intelectual durante sua vida não apresentaram menores níveis de placas de proteínas e outros sinais de Alzheimer, em comparação com aqueles que relataram níveis mais baixos de tais atividades(Thinkstock/VEJA)

Estimular o cérebro e manter uma vida social intensa não previnem contra o Alzheimer, mas ajuda a retardar o surgimento dos problemas de memória e outros sintomas da doença. É o que diz um estudo publicado no periódico científico Neurology.

Pesquisadores do Hospital Geral de Massachussetts e da Escola de Medicina de Harvard investigaram a conexão entre atividade cognitiva e Alzheimer em 186 voluntários saudáveis, com 74 anos, em média. Para isso, eles submeteram os participantes a exames PET, ressonância magnética e testes de raciocínio e habilidades mentais.

Os resultados mostraram que os voluntários que foram bastante estimulados ao longo da vida não apresentaram queda nos níveis de proteínas (um sintoma da doença). Entretanto, o sinal demorou mais para se manifestar nestes pacientes. Os pesquisadores acreditam que ter uma vida social ativa e manter o cérebro estimulado são fatores que favorecem a criação de uma forte base intelectual que compensaria os efeitos da doença por um período maior.

Uma das principais frustrações do diagnóstico do Alzheimer é que ainda há poucos recursos para tratar a doença. Atualmente, os médicos orientam seus pacientes a manteren a mente ativa, com o aprendizado de idiomas, leituras, quebra-cabeças. Embora os resultados deste estudo mostrem que uma mente estimulada não afeta a biologia da doença, o simples fato de retardar os sintomas já é considerado um ótimo sinal pelos pesquisadores. As próximas pesquisas irão analisar o papel do estímulo cerebral após o diagnóstico de Alzheimer.

Alzheimer – O Alzheimer é um tipo de demência que causa problemas progressivos no raciocínio e na memoria. A causa exata da doença ainda é desconhecida, mas os cientistas já sabem que pessoas com Alzheimer têm placas formadas por depósitos da proteína beta-amiloides no cérebro e diminuição da parte conhecida como hipocampo.

Fonte: Revista Veja