Saúde

Dieta durante a gravidez impacta na saúde do bebê

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Os hábitos alimentares da mãe antes e durante a gravidez podem afetar permanentemente a “configuração” de algumas marcações epigenéticas em determinados genes que afetarão a criança pelo resto da vida(Thinkstock/VEJA)

 

Um novo estudo publicado na revista científica Genome Biology mostrou que a dieta da mãe durante a gravidez é capaz de modificar o DNA do bebê pelo resto da vida. Segundo os pesquisadores, a má alimentação materna pode alterar de forma permanente um gene responsável por um sistema imunológico mais forte e pela proteção contra vários tipos câncer.

Embora os genes da criança sejam diretamente herdados de seus pais, é a epigenética que controla a forma como eles serão expressos por meio de modificações no DNA. De acordo com os pesquisadores, essas alterações ocorrem durante o desenvolvimento embrionário e fetal, quando regiões do gene são marcadas com compostos químicos chamados grupos metil que silenciam genes. Como estes compostos exigem nutrientes específicos, os hábitos alimentares da mãe antes e durante a gravidez podem afetar permanentemente a “configuração” dessas marcações.

Em duas análises genômicas diferentes, a equipe de pesquisadores do Medical Research Council de Gâmbia, na África, e de Londres, na Inglaterra, e da Escola de Medicina Baylor, nos Estados Unidos identificaram o gene VTRNA2-1. Além de ser particularmente sensível a fatores ambientais, tais como dieta da mãe, esse gene é um supressor de tumores que também afeta a forma como o corpo irá responder a infecções virais.

De acorco com os achados, uma dieta pobre em vitamina B2, por exemplo, pode contribuir para redução da atividade supressora do câncer, pré-estabelecendo um risco maior de câncer entre as crianças enquanto elas ainda estão no útero.

“Esse fenômeno pode explicar partos prematuros, problemas durante a gravidez, defeitos cerebrais ou porque alguns bebês nascem tão pequenos. Esse trabalho mostrou que temos que intervir na dieta da mãe antes da gravidez”, disse ao The Guardian Andrew Prentice, um dos autores do estudo e diretor do Medical Research Council de Londres.

 

Fonte: Veja

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