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AIDS não preocupa jovens

A ODONTOLÓGICA é a principal Clínica da Chapada Diamantina. Atende as regiões de Itaberaba, Iaçu, Boa Vista do Tupim, Ruy Barbosa, Itaetê, Marcionílio Souza, Wagner, Utinga, Lençóis, Andaraí, Nova Redenção, Lajedinho, Ibiquera. Realiza atendimentos com especialistas em odontologia nas áreas de ortodontia, implantes, cirurgia, endodontia (tratamento de canal), odontopediatria, restaurações, periodontia, laserterapia, estética. Procedimentos Realizados: Restaurações, Estética, Periodontia, Tratamento de canal, Ortodontia, Aparelho ortodôntico, Extrações, Profilaxia, Remoção de tártaro, Implante, Enxerto ósseo, Levantamento de seio maxilar, Implantes Carga Imediata. Dr. Gardel Costa é Doutorando, Mestre e Especialista em Implantes, Especialista em Ortodontia, pós-graduado pela New York University.

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Charlie Sheen: “Eu admito que sou HIV positivo”

Ao confirmar que é portador do vírus HIV ao programa matinal Today, da rede americana NBC, o ator Charlie Sheen de 50 anos, disse:”Tenho de colocar um fim aos ataques, meias verdades e histórias agressivas sobre mim e que afetam a saúde de muitos outros”.  “Eu admito que sou HIV positivo”

O ex-astro da série Two and a Half Men, ídolo dos jovens, afirmou que recebeu o diagnóstico há cerca de quatro anos após ter dores de cabeça e mal estar. Disse também não saber exatamente como adquiriu o vírus. Na entrevista ao Today, porém, eliminou a possibilidade de ter se infectado com o vírus HIV por meio de seringas. O ator garantiu que avisou todos os parceiros sexuais sobre a doença e que dois deles, inclusive, aceitaram ter relações sem proteção. Ao programa, o médico de Sheen, Robert Huizenga, afirmou que o ator não tem aids pelo fato de ele possuir um nível “indetectável” do vírus HIV em seu sangue.

Charlie Scheen é um homem bonito. Um homem de sucesso. Tem aparência saudável. Longe, muito longe do perfil do portador do vírus HIV da década de 80. Lembre-se aqui de Cazuza. O cantor morreu magérrimo, com apenas 40 quilos, em decorrência da aids. A doença naquele tempo era uma sentença de morte. Hoje, graças aos eficazes tratamentos com remédios antirretrovirais, o doente vive muito e com uma vida praticamente normal. E aqui está o perigo. “Hoje, o jovem pode subestimar a doença justamente por não conviver com seus efeitos colaterais. O resultado é que ele deixa de se proteger”, diz o infectologista Artur Timerman, uma das maiores autoridades brasileiras no tratamento da aids

Antiretrovirais – Os medicamentos desenvolvidos nas últimas duas décadas mudaram a vida das pessoas infectadas. O primeiro antiretroviral surgiu em 1986 – o AZT. A partir de 1997, com o surgimento do coquetel antiaids, uma combinação de três medicamentos de classes diferentes que atuam em fases distintas da replicação do vírus, o quadro mudou radicalmente.

Sexo sem proteção – A comprovação está nos números. De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde, houve um crescimento de 25% de casos da doença em jovens de 15 a 24 anos entre os anos de 2003 e 2012. Eles compõem um grupo de risco preocupante. Em muitos casos, trata-se de jovens que frequentam festas regadas a álcool e drogas e praticam sexo inseguro. Segundo uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), um terço dos rapazes e moças com essa faixa etária dispensa a proteção. O que ocorre é que essa geração não viveu o terror da década de 80 e provavelmente não conhece pessoas que morreram com a doença. Seus ídolos estão vivos.

Além disso, mesmo com os tratamentos disponíveis hoje, muitas pessoas não estão diagnosticadas, o que significa que elas podem adoecer e infectar outros. Diz Timerman: “A prevenção não é apenas fazer sexo seguro, mas ser diagnosticado precocemente para evitar que o vírus seja transmitido”. Estima-se que, no Brasil, haja 400 000 soropositivos ainda não diagnosticados.

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